Impressão L800 em crachá

Olá amigo,
Eu não sei quem foi que lhe orientou a respeito disso mas em princípio impressoras jato de tinta NÃO PODEM ser usadas para imprimir em materiais impermeáveis, que incluem adesivo vinílico e é claro o PVC.
O que ocorre é que as tintas são a base de água e por isso elas precisam de uma superfície que seja capaz de receber esta tinta. Papéis fotográficos para jato de tinta, por exemplo, possuem tal superfície, assim como transparências para impressoras jato de tinta (transparências que não sejam para jato de tinta não funcionam).
O que você viu na internet é uma gambiarra que utiliza essas impressoras. A L800 possui uma bandeja destinada a impressão de CDs e DVDs, e desenvolveram uma bandeja para ser adaptada para uso com crachás. Eu testei este sistema e não o recomendo pois existem muitos PORÉNS aqui.
O primeiro, como você já comprovou na prática, é que não se pode usar crachás de PVC convencionais. Os crachás que você indicou no link são para uso em impressoras específicas de crachás.
O segundo é que a L800 é destinada a impressão de CDs e DVDs e por isso quando você tentar usar esta bandeja de crachás a impressão ficará no formato redondo do disco. A ideia da Epson é que você consiga imprimir os discos usando qualquer programa e mesmo que a arte não seja redonda – a própria impressora já faria o formato. Com isso é impossível imprimir os crachás inteiros, pelo menos não sem ainda mais gambiarras.
O terceiro é que esses crachás especiais podem não ser tão difíceis de achar, mas a qualidade de impressão não é tão boa e a durabilidade pior ainda. Estes são dois bons motivos pelo qual empresas que necessitam de crachás feitos na hora compram impressoras específicas para crachás e não usam gambiarras como esta.
Não me leve a mal, eu adoraria ter um equipamento barato para produzir crachás econômicos. Mas infelizmente essa é a situação: sua impressora deve ser usada somente para impressões comuns (ou CDs e DVDs).
Você não especificou qual seria a finalidade desses crachás, nem qual seria sua necessidade com relação ao volume de produção. Ainda assim, vou te dar duas alternativas.
A primeira envolve produzir a base do crachá em uma gráfica e personalizar com o nome (ou possivelmente foto) usando etiquetas comuns (tipo Pimaco). O resultado será crachás como aqueles usados em eventos, onde só é colado o nome do participante. Com isso você aproveita a sua impressora.
A segunda envolve vender essa impressora (as impressoras da Epson valem muito, você pode facilmente recuperar esse investimento, caso não queira ficar com ela) e adquirir uma impressora específica para crachás. Elas são caras – geralmente de 3 a 5 mil as mais baratas, fora os insumos – mas possuem vantagens: imprimem em qualquer tipo de crachá de PVC, são muito rápidas, não entopem (pois não usam tinta, mas um processo diferente de impressão) e produzem cartões com altíssima qualidade, idênticos a cartões de crédito. Além disso o condomínio poderia ganhar uma boa grana vendendo esse serviço de impressão de crachás – dá pra ter uma margem de lucro de pelo menos 300%. Uma impressora de crachás é certamente um bom investimento se vocês precisam imprimir isto com frequência.
Com relação a sua dúvida da temperatura, não creio que esta em particular seja uma influência, mas eu acredito que o tempo em si causa alguma influência nas cabeças da Epson – só não consegui descobrir um padrão.
Quanto a não reconhecer a bandeja… a impressora foi feita pra ser usada somente com a bandeja original de CDs, e não com esta. Como disse no começo, é uma gambiarra…